domingo, 26 de abril de 2015

Dicas Preciosas Para Comprar um Fusca


"Dicas na Hora de Comprar um Fusca"



MOTOR


Fusca é barato em muita coisa. Infelizmente a reforma (retífica) de motor não é uma delas. O preço do serviço é afetado por muitas variáveis, mas raramente sai menos que mil reais, podendo chegar a cerca de R$ 2.300 quando feita a retífica completa com peças de primeira linha e nas mãos de um mecânico realmente profissional. A boa notícia é que você não precisa ser engenheiro mecânico pra fugir das roubadas. Bastam 5 testes básicos

1 – O TESTE DA POLIA 
Com o motor desligado, ponha o Fusca em ponto morto. Abra a tampa do motor. Você verá uma polia grande e uma pequena, ligadas por um correia. Pegue a polia grande, com as duas mãos e tente (com toda sua força) sacudir a polia para frente e para trás. Se sentir qualquer folga, mesmo pequena, o motor tem problema (caro) de folga no virabrequim. Ele até poderá rodar um bom tempo assim, mas sua confiabilidade e durabilidade estão em risco. A menos que o carro esteja MUITO barato, não vale a pena. Procure outro.

2 – O TESTE DA MANGUEIRA
Do lado direito do motor, há uma tampa por onde se põe o óleo novo. Junto a ela, existe uma mangueira que vai ao filtro de ar. Desencaixe a mangueira neste ponto e ligue o motor. Ponha a palma da mão perto da boca da mangueira e peça pra alguém acelerar o carro. Se sentir um fluxo de ar (sopro) forte (o certo é não ter quase nada), os anéis dos pistões estão gastos e a compressão vaza para o cárter e sai pela mangueira fazendo o Fusca perder força quando você exige mais da máquina. Problema caro, pois exige no mínimo desmontagem parcial do motor para trocar de anéis e bronzinas, além de possível retífica. Fuja.

3 – O TESTE DA POCINHA
O ideal é que você examine o carro onde ele costuma ficar. Ou, ao menos, após ele ficar estacionado no mesmo lugar por uns 30 minutos. Porque? O motor do Fusca, principalmente os 1500 e 1600, são propensos a vazamentos de óleo. Às vezes, vendedores de má fé procuram esconder vazamentos lavando o motor (por isso desconfie de motores brilhando). Mas logo após a “maquiagem” ele volta pingar. A pocinha denuncia a sacanagem. Um Fusca roda com esse problema sem maiores inconvenientes, desde que se cuide o nível do óleo com alguma frequência. Mas é um negócio chato e o conserto pode ter um custo meio elevado. Além do teste da pocinha, procure ver o motor por baixo para detectar vazamentos, o que pode ser visto nas peças melecadas de óleo. 

4 – TESTE DO FUMACÊ
Motor saudável não solta fumaça visível pelo escape, exceto em clima muito frio e úmido e no momento em que é ligado. (No Fusca isso é visível principalmente quando o carro fica estacionado em local inclinado). Ligue o motor e peça que ele seja acelerado enquanto você olha para o escape. Fumaça escura é carburação desregulada (rica). Fumaça clara azulada é óleo queimado, o que indica problema mais sério, possivelmente exigindo abertura do motor. Fuja. Ou negocie um bom desconto.  

5 – TESTE DA BARULHEIRA 
Com o motor ligado, procure um cabo de aço junto ao carburador. Empurre a peça do carburador onde ele se conecta em direção à frente do carro, acelerando-o. Faça isso devagar e mantenha em cada nível de rotação por alguns segundos. Solte rapidamente e volte a acelerar. Se ouvir qualquer estouro ou ruído metálico, pode ser motor fora de ponto (conserto barato), escape furado (mais ou menos barato) ou problemas de válvulas (caro). Carburadores molhados e fedendo a gasolina geralmente estão pedindo reforma ou substituição (meio caro). 

SUSPENSÃO

A suspensão do Fusca é simples e muito resistente. Mas alguns cuidados são importantes:- Olhe o carro de frente a uns 4 metros de distância. Repita a operação por trás. Ela não deve estar com a carroceria inclinada para um lado, o que pode indicar feixes de mola quebrados ou facão desregulado. Desconfie de carros rebaixados. Frequentemente estes têm amassados e arranhões por baixo, o que facilita a corrosão, além de terem mais chance de sofrer danos no chassi ou suspensão. Verifique a forma como o carro foi rebaixado. Se foi sem catraca, com retirada de feixes de mola, a chance de quebra dos feixes restantes e o desconforto ao rodar serão grandes. Atualmente, a suspensão rebaixada, por lei, deve usar sistema fixo, o que desqualifica a catraca. Portanto, olho vivo: você pode ter problemas na vistoria de transferência do Fusca.- Pegue o carro pelo pára-choque dianteiro e sacuda-o para cima e para baixo. Solte e observe: o carro deve voltar à posição original no mesmo instante. Se ficar oscilando como uma mola solta, os amortecedores estão no prego. Falando nestes, procure virar as rodas dianteiras e observe estes componentes. Eles não devem estar melecados de óleo, o que significa que estão inutilizados. Na medida do possível, faça o mesmo nas rodas traseiras. Outros indícios de amortecedores ruins: a frente do carro afundar em freiadas fortes, ou o veiculo inclinar-se muito e canta pneus nas curvas (mesmo sem muita velocidade) ou, ainda, bater "seco" ao passar por obstáculos tipo quebra-molas. Outro detalhe importante: amortecedor recondicionado não presta. Ainda mais no caso do Fusca, onde a diferença de preço de uma peça recondicionada e nova gira em torno de R$ 20.- Tremores na direção com o carro andando indicam peças da suspensão com folga (pivôs, terminais de direção) ou falta de balanceamento nas rodas ou geometria. Conserto de custo médio. Com o carro andando, solte a direção. Ele deve seguir em linha reta. Senão, no mínimo, precisa de serviço de geometria que custa em média R$ 25. Um truque comum de vendedores mal intencionados é esvaziar bem os pneus pois assim alguns ruídos somem. Olhe para eles antes de andar com o carro. Se estiverem visivelmente murchos, pare num posto e coloque pelo menos 18 libras nos dianteiros e 22 nos traseiros. Só depois faça o teste de rodagem.

EMBREAGEM- Pedal de embreagem muito duro indica cabo em mal estado (barato) ou embreagem indo pro saco (caro). Andando com o carro em terceira ou quarta, acelere fundo. Se sentir o carro trepidando ou houver patinação (motor subir rapidamente de giro sem ganho correspondente de velocidade), é mais provável que a embreagem esteja ruim mesmo, embora também possa ser apenas caso de regulagem. A trepidação na arrancada também é sinal de problema. Uma troca de embreagem, com peças novas, fica em torno de R$ 350.- Ali ao lado temos o acelerador. É um mecanismo muito simples. Se estiver duro provavelmente é apenas o cabo sem lubrificação. Barato e simples de arrumar.

CÂMBIO- O câmbio do Fusca tem engates secos e muito precisos. Se houver qualquer dificuldade de engatar uma marcha, há problemas ou na região do comando da alavanca (geralmente de conserto mais barato), dentro da caixa (conserto caro) ou embreagem desregulada ou com problemas no seu cabo de acionamento. Na dúvida, consulte um mecânico. Uma caixa à base de troca gira em torno de R$ 400. Ronco alto que só some apenas em ponto morto indica problemas nos rolamentos ou engrenagens da caixa: conserto caro.

DIREÇÃO, FREIOS E RODAS- Experimente frear forte mas não de soco. O carro não deve puxar para os lados ou dar "soquinhos". O que indica possível problema de freios, como discos ou tambores empenados ou gastos. Logo após rodar com o carro, ponha as mãos em cada roda. Se estiver bem quente, o freio está com problemas naquela roda e precisa de reparo urgente. Para quem nunca teve Fusca, a força necessária no pedal pode parecer um pouco maior, mas isto é característica do carro que não possui servo-freio. A puxada para o lado também pode indicar problemas graves de chassi torto. Consulte um mecânico neste caso. - Se possível, ponha o carro num elevador e gire as rodas. Elas devem estar bem soltas e não fazer ruídos. Caso contrário, é possível que os rolamentos estejam secos/avariados.

- Volante: Ao começar a girá-lo, você vai notar que ele faz um pequeno movimento mais leve e então fica bem mais pesado e efetivamente começa a girar as rodas. A este movimento "leve" se chama a folga do volante. Pela característica de construção, o Fusca deve ter um pequena folga, mas se ela for de mais de 1 ou 2 cm, desconfie. No mínimo a caixa de direção precisa ser regulada. E no máximo, trocada (caro). A direção também não deve "estalar", o que pode indicar igualmente caixa condenada ou folga nos terminais.

- Pneus hoje em dia são itens caros. Dê preferência a um carro que os tenha em bom estado. Um pneus original colocado não baixa muito de R$ 120. Verifique também se o seu desgaste é uniforme. Caso contrário, pode haver problema de regulagem de geometria ou suspensão danificada. Os Fuscas até 86 vinham de fábrica com pneus convencionais finos, de baixo desempenho e durabilidade. Pneus modernos radiais - que equiparam os modelos de 93 a 96 -  diminuem um pouco o conforto da rodagem, mas dão ganho grande em estabilidade e durabilidade.

LATARIA/CARROCERIA/PINTURA

- Pintura. Sempre a verifique sob a luz do sol e nunca molhada. Partes com pintura mais áspera ou porosa ou em tom diferente do resto indicam trabalho mal feito de repintura ou excesso de massa plástica. Bolhas sempre escondem ferrugem por baixo, exigindo repintura da peça e chapeação. Passe um imã envolvido em pano. Se em algum ponto o imã não grudar, há excesso de massa neste ponto da carroceria, o que indica trabalho porco.

- Lata é mais caro e complicado de arrumar que motor. Olho grande! Verifique se os vãos (espaços) entre as peças é igual e uniforme em ambos os lados. (exemplo: a distância da porta à coluna da carroceria, ou da tampa do motor para a carroceria). Uma irregularidade aqui pode indicar batida mais forte/reparo mal feito. As partes mais baixas da carroceria do fusca são muito sujeitas à corrosão. Olhe o berço do estepe por dentro e por fora (chão do compartimento onde fica o estepe); o assoalho (chão) no interior do carro (tire qualquer tapete que houver) e caixas de ar. Estas são as vigas ocas que formam as bases da lateral da carroceria, formando o batente inferior das portas. Elas começam embaixo do banco traseiro e vão até perto dos pedais do motorista; Não seja tímido: dentro do carro, levante o carpete ou coisa que houver, junto ao assoalho e veja bem o estado da lata ali. Também levante o assento do banco traseiro (é só encaixado, mas pode exigir um pouco de força). Desconfie de assoalhos recém pintados. Saiba que uma troca de assoalho raramente custa menos de R$ 300 ou 400, ou mais. Se possível leve o carro a uma oficina ou posto com elevador hidráulico e examine o assoalho também pelo lado de fora. Outros pontos comuns de corrosão:- Em torno das borrachas dos vidros- Embaixo de toda extensão da borracha do porta-malas dianteiro (levante-a para checar)- Parte inferior das portas, tanto do lado de dentro quanto de fora.- Por dentro das caixas das rodas. - Sob a bateria, que fica instalada dentro do carro, sob o assento do banco traseiro.Respingos de tinta nas borrachas e painel indicam pintura recente e descuidada. Cuidado.- O fechamento das portas deve ser checado com os vidros fechados. Caso contrário, elas provavelmente fecharão com facilidade mesmo que estejam com problemas. O certo é elas não exigirem grande força para fechar. Outro teste: com a porta aberta, procure erguê-la com as mãos (não precisa usar muita força). Se houver folga e a porta exigir força pra fechar, os pinos das dobradiças devem estar gastos ou a fixação da porta às dobradiças está avariada. Se não houver folga mas a porta fechar exigindo força, pode ser apenas falta de regulagem do trinco. 

ELÉTRICA- Nos Fuscas com dínamo é normal a luz da bateria no painel ficar acesa e oscilando em marcha-lenta, pois nessa situação o dínamo não carrega bateria. Mas ao acelerar, a luz deve apagar-se totalmente rapidamente, senão é problema. Em Fusca com alternador, a luz não deve ficar acessa em nenhuma situação, exceto, às vezes, com o motor frio recém ligado. Desconfie principalmente se a luz se manter acesa com o motor sendo acelerado. Conserto de alternadores ou dínamos geralmente são caros e mão-de-obra competente (especialmente para dínamos) é escassa. Com o motor ligado, acione todos os acessórios elétricos do carro ao mesmo tempo (faróis, piscas, rádio, limpador do pára brisa). A luz do painel não deve acender e nem o carro apagar. 

ACESSÓRIOS
- Afogador. É extremamente comum este sistema não estar funcionando. A razão é que o cabo do afogador não possui conduíte próprio. Ao invés disso, ele corre em um túnel metálico acoplado à própria carroceria. Este túnel vai perdendo a lubrificação e se enchendo de sujeira, o que acaba por deteriorar, travar e partir o cabo. Normalmente, o afogador é dispensável no Fusca à gasolina. Porém, dependendo da regulagem e estado do motor, ele pode fazer falta ainda mais se você usar o carro em locais com clima frio. Caso o cano por onde seu cabo corre estiver amassado ou corroído, pode ser muito difícil fazer a troca do cabo.O Fusca conta com poucos acessórios de fábrica. Os mais requisitados, por representarem mais confiabilidade e menor manutenção, são os freios a disco dianteiro (ao invés de tambor), ignição eletrônica (ao invés de platinado), alternador (ao invés de dínamo) e pneus radiais (ao invés de convencionais). Com exceção de algumas versões, todos estes acessórios equiparam apenas os Fuscas fabricados após 82 (93, no caso dos pneus). Mas podem ser adaptados com bons resultados e sem dificuldades nos modelos que não os possuem.

OUTROS- Plaqueta de identificação. Atrás do estepe há uma plaqueta em alumínio com números em alto relevo. Se ela não estiver lá ou se estiver pintada na cor do carro, desconfie. No mínimo o carro teve a frente toda pintada ou teve a frente trocada e a plaqueta ficou pra trás. Ela é presa com 2  rebites bem no meio em ambos os lados. Fixação diferente: de 1986 em diante, esta plaqueta mudou de lugar, ficando na lata próxima ao velocímetro.

- Não importa quão bom esteja o carro se os documentos tiverem problemas. Antes de comprar o carro, solicite a placa e código Renavan e cheque no site do Detran de seu Estado para certificar-se quanto a multas, restrições e alienações financeiras. Verifique o número do chassi sob o banco traseiro (basta desencaixar o assento) e veja se bate com o documento. Desconfie se os números estiverem tortos ou com marcação muito rasa. Uma malandragem comum é cortar fora apenas o pedaço do chassi onde está este número e soldar em outro, para “esquentar” legalmente um carro. Nem sonhe em pegar um carro sem documentos e cheque dívidas atrasadas. No motor, na base do dínamo há a numeração do motor. Se ela não existir, ou estiver apagada, você pode ter problemas legais sérios. Outro detalhe importante: a maioria dos Detrans exige que o número do motor do carro esteja cadastrado. Se não estiver, você não conseguirá colocar o carro no seu nome.

- Caso você esteja procurando um Fusca mais antigo, anos 60 para baixo, e deseje originalidade, faça uma boa pesquisa quanto aos itens originais de acabamento e verifique bem o que falta no carro que pretende comprar. Este cuidado é importante porque muitas peças mais antigas são caras e/ou difíceis de achar ou reformar, o que pode causar um grande custo na restauração. Uma bananinha (antigo sinalizador que substituía o pisca-pisca) pode chegar a 2 mil reais. Um trabalho de estofaria no padrão original dos bancos chega facilmente a mil reais. 
Também cuide com os "cabritos". Fuscas montados com peças de diferentes carros. O mais comum é pegar-se um chassi mais antigo e se pôr uma carroceria de Fusca mais novo em cima. Evite estes carros. Para saber se o carro é cabrito é preciso conhecer alguns detalhes. Por exemplo: as "orelinhas" (grades de ventilação vistas atrás do vidro lateral traseiro) só começaram a sair a partir de 74. Então se vc ver um Fusca 71 com esta característica, pode ser cabrito. Outro "hábito" comum era "modernizar" o Fusca trocando-se peças por de versões mais novas. Exemplos frequentes são os modelos anteriores a 79 com lanternas Fafá (grandes e redondas). Fuscas até modelo 72 devem ter farol olho-de-sapo que têm a lente inclinada pra cima. De 73 em diante, o farol é igual ao dos Fuscas modernos.
- Raramente carros com aparência mal cuidada têm a mecânica bem cuidada. Desconfie.
- Dê preferência a particulares. Lojas sempre vão cobrar mais caro por carros que muitas vezes não valem mais. 
Seja paciente: raramente você vai achar o carro dos sonhos antes de ver muita porcaria.Estas são algumas dicas básicas. Elas servem apenas pra detectar algum problemas mais sérios. Muito provavelmente o Fusca que vc comprar terá outros problemas mais simples que você só notará depois. Mas seu conserto será simples. E até divertido.

Volkswagen Fusca 2.0 TFi é eleito o esportivo do ano de 2015

O Fusca é um dos carros mais caros mostrados aqui. Mas justificou o preço e fez por merecer o primeiro lugar. Examinando a ficha técnica de fábrica, a superioridade do Fusca aparece já na descrição do motor. 2.0 16V com injeção direta, turbo e intercooler, que gera 211 cv. Na tranmissão, o câmbio é o DSG automatizado com dupla embreagem e seis marchas. E, na suspensão, ele usa estrutura McPherson na dianteira e multilink atrás. Melhor que ler a ficha, porém, é experimentar na prática o que as informações significam.

Além de força, seu motor tem um ronco que é música para os ouvidos dos que apreciam esse tipo de acorde. Basta um pouco mais de carga no acelerador para o motor produzir pequenos estouros, como aqueles sons típicos dos carros de competição. Na pista de testes, a sucessão de estampidos, a cada troca de marcha, configurava um concerto ao ar livre.
O Fusca também agrada pela posição de dirigir. O motorista viaja em posição baixa, com as pernas paralelas ao piso e os pedais e o volante alinhados à frente. A cabine é espaçosa (ainda que atrás só exista lugar para dois ocupantes, que precisam se contorcer para entrar por uma das duas portas da carroceria). A direção é leve, mas rápida. A suspensão cumpra seu papel com competência. O Fusca roda bem-assentado e com obediência canina nas curvas.
Ao contrário de Abarth e Audi, o Fusca não tem nome ou sobrenome ligado às pistas, mas charme e história não lhe faltam para fazer o motorista se sentir a bordo de um modelo cheio de personalidade – e com um custo-diversão campeão.

Preço:

R$ 97.000

Ficha técnica:

Motorização: 2.0
Alimentação: Gasolina, injeção direta.
Combustível: Gasolina.
Potência (cv): 211.0.
Cilindradas (cm³): 1.984.
Torque (Kgf.m): 28,6.
Velocidade Máxima (Km/h): 238.
Tempo 0-100 (Km/h): 7.3.
Consumo cidade (Km/L): 9.9.
Consumo estrada (Km/L): 16.7.
Câmbio: Manual de 6 marchas
Tração: Dianteira
Direção: Elétrica
Suspensão dianteira: McPherson e dianteira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.
Suspensão traseira: Multibraço e traseira com barra estabilizadora, roda tipo independente e molas helicoidal.
Freios: Quatro freios à disco com dois discos ventilados.
Altura (mm): 1486.
Largura (mm): 1808.
Comprimento (mm): 4278.
Entre-eixos (mm): 2537.
Peso (kg): 1342.
Tanque (L): 55.0.
Porta-malas (L): 310.
Ocupantes: 4.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

6ª Fusca Romaria visita Santuário Nacional em Aparecida do Norte

Segundo um dos fundadores do grupo, Jurim Francisco Aparecida de Sousa, o clube surgiu há onzes anos atrás com seis amigos que gostam de fuscas.
 Como o grupo gosta de realizar viagens para conhecer lugares diferentes durante os finais de semana eles decidiram organizar um passeio de fé, assim surgiu a ideia da Fusco Romaria Nacional para Aparecida do Norte (SP).
 Jurim contou que na primeira romaria contou com apenas seis fuscas e que no ano passado eles conseguiram reunir 68 fuscas.
 “Reunimos no Santuário Nacional clubes de São Paulo, Bragança Paulista, Atibaia, Joanópolis  e o meu grupo de Jacareí tem 30 pessoas”, disse Jurim.
 A romaria sempre vem em agradecimento e pedindo a intercessão de Nossa Senhora Aparecida na vida de cada um do grupo.
 “É em devoção e agradecimento, porque todo final de semana praticamente a gente viaja e a cada final de semana graças a Deus a gente tá em lugar diferente, e nada mais justo que a gente pedir a proteção de Nossa Senhora Aparecida”, disse Jurim.
 O grupo participou da celebração das 12h, no Santuário Nacional, presidida pelo Missionário Redentorista padre Ferdinando Mancílio.



quinta-feira, 23 de abril de 2015

Up! O verdadeiro novo Fusca!!!

A Volkswagen tem o ambicioso plano de conquistar o mundo até 2018. Não falamos aqui apenas da marca, mas do grupo, que inclui ainda Audi, Bentley, Bugatti, Lamborghini, Porsche, Seat e Skoda. Mas vem da marca-mãe um dos principais trunfos para alcançar a liderança de mercado: é o subcompacto Up! (com exclamação mesmo, mas que grafaremos sem ela, a partir de agora, para não misturar com outros sinais gráficos).
O Up vem sendo chamado por parte da mídia especializada de "novo Fusca", em referência não ao "chique" Beetle atual, mas ao modelo que foi vendido em todo o mundo no século passado, tornou-se célebre a partir dos anos 1960 e, no Brasil, foi até ressuscitado em 1994. O desejo da Volks é que em dez anos o Up seja tão acessível, conhecido e bem-vendido quanto a "baratinha" (ou "besourinho") foi em outras épocas. Preço para isso ele terá, ao menos no exterior: a mais básica das cinco versões começará em 8.500 euros, ou menos de R$ 20 mil.


Como já se sabe, o Up também interessa à Volkswagen do Brasil, que planeja usar o carrinho como modelo de acesso, abaixo do Gol. O Up europeu, porém, seria muito complexo para o nosso mercado -- sem contar que jamais chegaria por este preço com o mesmo pacote. 
Ulrich Hackenberg, membro do conselho diretor do Grupo Volks, afirmou em entrevista a UOL Carros que o Up "é um carro estratégico para a Volkswagen em todo o mundo, incluindo o mercado brasileiro, mas uma versão para o país teria de ter modificações, incluindo simplificações, mas também aumento da capacidade de bagagem, de forma a atender às exigências de mercado". O executivo evitou cravar um prazo para nosso Up ganhar vida, preferindo dizer apenas que deve "demorar um pouco".

De acordo com a Car and Driver, o Up justificaria a abertura de uma nova fábricada Volks no Brasil, que poderia começar a operar em 2014.  
CAIXAS
O marketing alemão bolou uma campanha de divulgação que envolve caixas coloridas para tratar dos principais aspectos da vida das pessoas -- viagem (travel box), vida urbana (city box) e família (kids box). Todas inspiradas no formato do carrinho e disponíveis como lembrancinha.

O Up tem 3,54 metros de comprimento, 1,42 m de largura, 1,47 m de altura e 2,42 m de espaço entre-eixos. O porta-malas tem 251 litros de capacidade. Com apenas duas portas e frente em acordo com a atual identidade da Volks, o modelo se parece com um Fox que foi achatado. Ou seja, um carro retangular, quase quadrado. Na Europa, aliás, o Up é o responsável pela aposentadoria precoce do Fox importado do Brasil.
 
O carrinho será dotado de motor de 1 litro, três cilindros e três diferentes calibrações para oferecer de 60 a 75 cavalos de potência, com gerenciamento de câmbio manual de cinco marchas ou automatizado. No futuro, o compacto fabricado na Eslováquia (em Bratislava) terá ainda uma versão elétrica.

O Up estará disponível na Europa nas versões "take up!", "move up!" e high up!". Elas diferem em acabamento e conteúdo, que vão do mais (rodas aro 14 com calotas e painel liso) ao menos espartano (rodas de liga leve aro 16, suspensão rebaixada, um aparelho no painel que lembra um GPS e agrega navegador e funções de computador de bordo e até teto solar). No lançamento, há ainda as variações "white up!" e "black up!", com tons diferenciados.